Vamos começar falando do interior do Chery Tiggo 4 Pro. A primeira coisa que me chamou a atenção, e não de forma positiva, foi a lentidão dos ecrãs LCD. A resposta ao toque é, digamos, um pouco… lenta demais. Às vezes você precisa clicar várias vezes na mesma função para que ela finalmente registre. Isso é particularmente irritante quando você está dirigindo e precisa mudar rapidamente de música, ajustar o GPS ou atender uma chamada. A lentidão não é apenas um incômodo, mas também pode ser um fator de segurança, dependendo da situação. Realmente esperava mais agilidade nesse quesito, principalmente considerando o preço do veículo.
Outro ponto negativo que encontrei no interior foi o sistema de som multimédia. Apesar de ter uma boa quantidade de recursos, a qualidade do som deixa a desejar. Em alguns momentos, há uma distorção audível, principalmente em volumes mais altos. Além disso, notei algumas falhas na reprodução de arquivos de áudio, com cortes e travamentos inesperados. Para um carro que se propõe a ser moderno e tecnológico, a experiência sonora é decepcionante. Realmente, a qualidade do som não condiz com o restante do pacote tecnológico oferecido.
E falando em decepções, vamos para os bancos. Depois de algumas horas de viagem, percebi uma deformação considerável nos bancos dianteiros. Eles não oferecem o suporte adequado para longas jornadas, e a espuma parece ser de baixa densidade, perdendo a forma com facilidade. Isso resulta em desconforto e cansaço para o motorista e passageiro. Para um SUV que se apresenta como opção para viagens, esse é um ponto crucial que precisa ser melhorado. A sensação é de que o investimento em materiais de qualidade para os bancos foi insuficiente.
Por fim, mas não menos importante, temos o porta-malas. O volume do porta-malas é, na minha opinião, modesto para um SUV do tamanho do Tiggo 4 Pro. Embora seja suficiente para o dia a dia, viagens com mais bagagem podem se tornar um desafio. A falta de espaço pode ser um problema para famílias ou para aqueles que costumam transportar muitos itens. A impressão que fica é que o espaço interno foi priorizado em detrimento da capacidade de carga.
Agora, vamos falar um pouco sobre a carroçaria e a pintura. Aqui, a minha experiência foi um pouco mista. A pintura, em si, parece ter uma boa resistência, mas a qualidade do acabamento em algumas partes da carroceria deixou a desejar. Notei algumas imperfeições, como pequenas falhas na pintura e desalinhamentos em algumas peças. Detalhes que, embora possam parecer pequenos, comprometem a percepção de qualidade geral do veículo. Para um carro nesse segmento de preço, uma atenção maior aos detalhes de acabamento seria fundamental.
Olha só, pessoal, vamos falar dos problemas que alguns donos do Chery Tiggo 4 e Tiggo 4 Pro têm relatado. A gente vai direto ao ponto, sem enrolação, porque sei que vocês querem saber o que pode dar errado nesse carro. Primeiro, vamos falar da condensação nos faróis. Já vi relatos de muita gente com esse problema, e não é só um pouquinho de umidade não, viu? Em alguns casos, a condensação é tão intensa que chega a comprometer a visibilidade noturna, o que é um perigo enorme, né? É importante ficar de olho nisso, e se o problema persistir, procurar a concessionária para verificar a vedação dos faróis. Pode ser um defeito de fabricação, ou até mesmo um problema de vedação que pode ser resolvido com uma simples manutenção.
Outro problema recorrente é o congelamento da fechadura da porta do motorista. Imagina só, você está com pressa, um frio de rachar, e a fechadura trava! Isso já aconteceu com vários proprietários do Tiggo 4 e 4 Pro, principalmente em regiões com temperaturas mais baixas. A solução, muitas vezes, é usar um pouco de desengripante, mas isso não resolve o problema de fundo. A gente precisa entender o porquê dessa fechadura estar tão suscetível ao congelamento. Será que a qualidade dos materiais utilizados não é a ideal? Vale a pena investigar e procurar a concessionária para uma avaliação.
Já repararam como a umidade no teto interno é um problema comum? Muitos donos relatam a presença de umidade, principalmente em dias chuvosos. Isso pode indicar um problema de vedação no teto solar, ou até mesmo uma falha na vedação da carroceria. A umidade pode causar mofo, danificar o revestimento interno e até mesmo criar problemas elétricos. Não é algo para se ignorar, hein? Se você está com esse problema, procure uma avaliação profissional o quanto antes.
E tem mais! Algumas pessoas relataram problemas com uma lâmpada específica, que queima com muita frequência. Não sei qual é exatamente, mas isso indica um possível problema elétrico no sistema de iluminação do veículo. Vale a pena documentar qual lâmpada está queimando e levar essa informação para a concessionária, para que eles possam identificar a causa raiz do problema e solucioná-lo de forma definitiva.
Outro ponto crucial é a galvanização incompleta. Em alguns casos, a galvanização da carroceria não está perfeita, o que pode levar à corrosão precoce. Isso é um problema sério, pois pode comprometer a estrutura do veículo a longo prazo. É importante inspecionar cuidadosamente a carroceria do seu Tiggo 4 ou 4 Pro, principalmente em locais mais propensos à corrosão, como as bordas das portas e os para-lamas. Se você identificar algum sinal de corrosão, procure imediatamente a concessionária para reclamar e exigir uma solução.
Por fim, vamos falar sobre reparos e manutenção. É importante lembrar que, mesmo com esses problemas, o Chery Tiggo 4 e 4 Pro são carros relativamente novos no mercado brasileiro, e a rede de assistência técnica ainda está em desenvolvimento. Encontrar peças e profissionais qualificados para realizar reparos pode ser um desafio, e os custos de manutenção podem ser mais altos do que o esperado. Pesquise bem antes de realizar qualquer reparo, e procure sempre por oficinas especializadas em veículos da marca Chery. Lembrem-se de sempre documentar tudo, tirar fotos e vídeos, para facilitar o processo de reclamação junto à concessionária, caso seja necessário.





